A importância da LIBRAS na formação contínua dos profissionais
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A Associação do Amor
Inclusivo busca oferecer, não só um
conjunto de serviços, mas uma maneira de ver a pessoa com deficiência como um
cidadão digno, tendo seus direitos assegurados por lei. Uma Associação que tem como missão “Proporcionar educação e
inclusão social de pessoas com deficiência auditiva ou múltiplas na sociedade”.
A IMPORTÂNCIA DA LIBRAS
NA SOCIEDADE BRASILEIRA
O reconhecimento da LIBRAS como primeira língua da
comunidade de surdos está amparada pela Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002.
IA Lei foi criada devido à luta pela conquista de direitos dos surdos em
espaços de cidadania a exemplo de: escola, sociedade, igreja e outros que os
levem a adquirir independência.
A inclusão leva a reconhecer a importância da Língua
Brasileira de Sinais - LIBRAS no âmbito escolar. A conquista da disciplina nas
Universidades e Faculdades mediante Lei N° 10.436 e regulamentada no Decreto N°
5. 626 tem sido uma grande conquista.
Conforme SKLIAR (1997, p. 141):
A língua de sinais constitui o elemento identificatório dos
surdos, e o fato de constituir-se em comunidade significa que compartilham e
conhecem os usos e normas de uso da mesma língua, já que interagem
cotidianamente em um processo comunicativo eficaz e eficiente. Isto é,
desenvolveram as competências linguísticas e comunicativa - e cognitiva - por
meio do uso da língua de sinais própria de cada comunidade de surdos.
Os direitos humanos linguísticos:
a) Todos os seres humanos têm direito de identificarem-se
com uma língua materna(s) e de serem aceitos e respeitados por isso.
b) Todos têm o direito de aprender a língua materna(s)
completamente, nas suas formas oral (quando fisiologicamente possível) e
escrita (pressupondo que a minoria linguística seja educada na sua língua
materna).
c) Todos têm o direito de usar sua língua materna em todas
as situações oficiais (inclusive na escola);
d) Qualquer mudança que ocorra na língua materna deve ser
voluntária e nunca imposta. (QUADROS, 2009 p. 10-11)
A importância da língua de sinais: a comunidade surda no
âmbito social
A comunicação é um
fato que predominam a língua, no caso da comunidade surda é a língua de sinais.
É através da língua que trocamos ideias relacionamo-nos um com outro, a partir
disso quebramos barreiras e solidificamos a inclusão.
Nessa perspectiva, pode-se apreender uma atitude Surda, ou
seja, as pessoas Surdas não querem ser vistas como Deficientes Auditivos, o que
implica uma visão negativa da surdez. A atitude surda está em ser membro de uma
comunidade, aceitar e ser aceito como membro desta cultura surda, isso quer
dizer ter atitudes: audiológica: ser uma pessoa que não escuta, ser pessoa política, lutar pelos
direitos de cidadania, pelo respeito da sua cultura e aceitação das diferenças;
lingüística: usar a língua de sinais como meio mais natural de comunicação; Ser
um membro social: estar envolvido com associações de surdos, frequentar escolas
especiais, ter família e/ou amigos surdos.
Portanto, falar com as mãos identifica o ser Surdo e
aprender uma língua de sinais e através dessa, é conviver com pessoas que, em
um universo de barulhos, encontra-se com indivíduos que estão percebendo o
mundo, principalmente, pela visão, e isso os torna diferentes e não
necessariamente deficientes.
Amaral acentua que:
[...] a dificuldade de ser surdo numa sociedade que teima em
generalizar os seus próprios padrões a todos sem o respeito e a atenção devidos
à diferença. E a diferença entre um surdo e um ouvinte reside tão só na
ausência ou existência do sentido da audição, respectivamente; e desta
“pequena” diferença resulta que os que são surdos não ouvem, logo não têm
acesso à língua oral; se quisermos especificar melhor acrescentaremos que a
língua oral não pode ser a língua natural do surdo profundo porque a privação ou
danificação do órgão da audição não lhe permite a sua apreensão. (1993: 27)
Referências:
AMARAL, M.A. Refletindo sobre a Reabilitação de Surdos.
Integrar, nº 2, Set. 93. Lisboa: IEFP/SNR (1993).
QUADROS, Ronice Müller. Exame Prolibras / Ronice Müller de
QUADROs... [et al.]. – Florianópolis, 2009. p. 85.
SKLIAR, Carlos (org.). Educação & Exclusão: abordagens
sócio-antropológica em educação especial. Porto Alegre: Mediação, 1997.
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