O que é deficiência auditiva?
É a perda parcial ou total da
audição, causada por má-formação (causa genética), lesão na orelha ou nas
estruturas que compõem o aparelho auditivo.
A deficiência auditiva moderada é
a incapacidade de ouvir sons com intensidade menor que 50 decibeis e costuma
ser compensada com a ajuda de aparelhos e acompanhamento terapêutico. Em graus
mais avançados, como na perda auditiva severa (quando a pessoa não consegue
ouvir sons abaixo dos 80 decibeis, em média) e profunda (quando não escuta sons
emitidos com intensidade menor que 91 decibeis), aparelhos e órteses ajudam
parcialmente, mas o aprendizado de Libras e da leitura orofacial, sempre que
possível, é recomendado.
Perdas auditivas acima desses
níveis são consideradas casos de surdez total. Quanto mais agudo o grau de
deficiência auditiva, maior a dificuldade de aquisição da língua oral. É
importante lembrar que a perda da audição deve ser diagnosticada por um médico
especialista ou por um fonoaudiólogo.
Como lidar com a deficiência
auditiva na escola?
Toda escola regular com alunos
com deficiência auditiva tem o direito de receber um intérprete de Libras e
material de apoio para as salas de Atendimento Educacional Especializado (AEE).
Para isso, recomenda-se que a direção da escola entre em contato com a Secretaria
de Educação responsável.
No dia a dia, posturas simples do
professor em sala facilitam o aprendizado do aluno surdo. Traga- o para as
primeiras carteiras e fale com clareza, evitando cobrir a boca ou virar de
costas para a turma, para permitir a leitura orofacial no caso dos alunos que
sabem fazê-lo. Dê preferência ao uso de recursos visuais nas aulas, como
projeções e registros no quadro negro.
Para os alunos com perda auditiva
severa ou surdez, a aquisição da Língua Brasileira de Sinais é fundamental para
a comunicação com os demais e para o processo de alfabetização inicial. O
aprendizado de libras ocorre no contraturno, nas salas de AEE.
É importante que professores da
escola solicitem treinamento para aprender libras ou peçam o acompanhamento de
um intérprete em sala. Isso garante a inclusão mais efetiva dos alunos.
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